Confesso, me perdi no meio do caminho.

Ufanismo, escatologia, Justin Bieber, canalhocracia... essas são as palavras de ordem que eu to percebendo por aí.
É época de copa e, longe de mim querer falar mal de futebol (esse último final de semana vi GanaxEUA, InglaterraxAlemanha, jogasso por sinal, e ArgentinaxMéxico), não tenho nada contra o esporte embora me apercebam alguns detalhes estranhos e complexos, mas até aí tudo bem afinal eu também não entendi Matrix Revolutions. A coisa que eu sou contra é o patriotismo de copa. As pessoas penduram a bandeira na janela por esse mês mas, mês que vem (ou antes, se o escrete canarinho for eliminado) retiram tudo e a coisa morre. Temos orgulho do Brasil em doses homeopáticas, diluídas de quatro em quatro anos, e nosso povo anda cada vez mais desinteressado por tudo que acontece além da copa...
Mudando de assunto: Justin Bieber... Indignação é a palavra que eu tenho pra esse menino (?) mas tudo bem, gosto não se discute, se lamenta.
Tá de madrugada e esse é o primeiro post de 2010, depois coloco algo melhorzinho, to com sono e sóbrio.

BRANCA! BRANCA! BRANCA!

O Incrível Exército de Brancaleone! Filmado em 1966 e dirigido por Mário Monicelli, conta as aventuras do fanfarrão Brancaleone da Nócia, sagrado cavaleiro por um título roubado. Recebe a missão de entregar Matelda, prometida a casar virgem com outro nobre (o que ela não deseja) e Branca deve zelar pela pureza da moça, mesmo sendo um mulherengo. Incrível como o senso de cavalaria reside nesse anti-herói. Poderiamos até dizer que é quando Cervantes encontra Monty Python.
Siamo L'armatta Brancaleone! Recomendo.
Branca Branca Branca
Leon leon leon!

Lione al vento, stiam marciando
noi siamo l’armata Brancaleon,
leon, leon, leon,
leon leon,
siamo l’armata Brancaleon!

Pirulèèèè…
Pirulèèèè…

Mmez’ al mare ‘na barca ce sta,
zaza zaza parapapà
Ce sagliette tutti quanti
Per andare in Terre Sante.

Pirulèèèè…
Pirulèèèè…

Arrivati in Terre Sante
zaza zaza parapapà
C’arricchimo tutti quanti
Per andare in Terre Sante.

Branca Branca Branca
Leon leon leon!

Lione al vento, stiam marciando
noi siamo l’armata Brancaleon,
leon, leon, leon,
leon leon,
siamo l’armata Brancaleon!

Pirulèèèè…
Pirulèèèè…

Quant’è bella ’sta principessa,
zaza zaza parapapà
Quant’è bella, quant’è bona,
Pare proprio ‘na bella guagliona.

Branca Branca Branca
Leon leon leon!

Lione al vento, stiam marciando
noi siamo l’armata Brancaleon,
leon, leon, leon,
leon leon,
siamo l’armata Brancaleon!”

Janta.

Enchapando.



Queijando.



Aconchegando.



E acompanhando.

Receita (minha).

- 300 gr. de acém moído.
- 3 dentes de alho.
- 2 cebolas.
- 1 pitada de noz moscada.
- sal e pimenta do reino à gosto.

Moa a cebola, a carne e o alho num processador até a gordura da carne ficar bem dissolvida. Numa tijele, despeje a carne moída temperada e coloque sal e pimenta à gosto. Junte a noz moscada e misture (com as mãos, óbvio). Faça chaprocas de carne quase da grossura de uma sola de bota e coloque na chapa para fritar. Coloque uma fatia de queijo, tomate, batata palha (se quiser) no meio do pão, junte o bife frito e bon apettit.

Idéia chupada a lá Tarantino do http://cancerjack.blogspot.com/

Ó salve, salve, amém da Pátria meu Brasil.

Essa imagem, pra mim, consolida de maneira extremamente perspicaz e direta (e fotográfica também, porque não?) o que é o povo brasileiro.

Ali, embaixo do palco com olhares sedentos, somos nós. Todos nós. Em cima do palco, de fio dental e rendinhas, é o privilégio que o governo dá, mas que nunca é nosso. É a segurança que a gente só olha de longe. É a educação que a gente sonha em ter. É o emprego que a gente precisa. Mas, claro que, ao invés de ficar triste, tudo acaba em festa. Eta paizinho complicado esse...

Branco e preto.

Hoje vou postar um pedaço dum conto que eu comecei há muitas eras e que planejo continuar aqui pelo Blog. É uma história estilo 'noir' detetivesca, meio Falcão Maltês, bom, sem mais delongas, vamos ao pequeno prólogo.

"Meia - noite. O café já estava frio há muito tempo... As luzes piscam, droga! Maldito buraco onde eu me meti... essa cidade, fria, suja, infestada da pior escória da sociedade, e agora, eu sou um deles... Achei que ser um detetive particular seria excitante como a gente vê nos filmes, como eu estava enganado. Nada de assassinatos misteriosos, ou roubos mirabolantes e exóticos. Humpf. Nada, a maioria dos casos que eu pego são maridos desconfiados que querem alguma coisa pra ajudá-los na hora do divórcio, a geladeira tá vazia, minha carteira também... Droga! Maldito buraco de cidade onde eu me meti! Olho pela janela.... Droga de lugar, infestado de prostitutas, drogados, ladrões, pobre lugar... infestado... Droga de vida acho que vou fechar o escritório, não consigo nem manter esse lugar, acho que vou virar vendedor... humpf... era só o que faltava ... Nicholas Macer, vendedor de aspiradores em pó, como posso ajudá-la madame? Não, é uma queda muito vertiginosa... acendo um cigarro... droga! É o último, será que ainda tem café? Argh! Frio! Droga! Bom se nada acontecer amanhã eu fecho essa porcaria! O telefone toca... ainda tem café? Eu atendo.

Que voz! Voz de mulher... o que ela quer? Eu me apresento, formalmente... Nicholas Macer, P.I. ... “Nick? Nick?” ... Eu conheço essa voz, conheço... meu Deus é ela... Cadê o café? Ah que se dane o café cadê meu scotch.... meu Deus é ela...Era ela! Meu Deus! Agora eu preciso mesmo de um trago... Sua voz parecia triste, não, não triste, mas ... preocupada. Porque você me ligou? - Eu perguntei, eu não queria admitir mas também fiquei preocupado. O nome dela é Julianne, July, como eu a chamava... Lembro dos bons tempos que passamos juntos, e da facada que ela me deu no coração. Tudo volta. Éramos jovens, eu mais jovem do que ela... Estávamos apaixonados, bom, eu estava. Morávamos juntos num pequeno flat no centro da cidade, meu salário de policial não dava para as despesas, mas July era abastada. Era filha do influente dono de uma cadeia de Hotéis e irmão de um deputado, menina mimada ela era. Odiava o pai. Talvez pensasse que fugindo com um policial mal pago e morando num pulgueiro ela o ensinaria uma lição. Mas depois viu que isso não era tão pratico e excitante quanto ela pensou que seria. Depois de dois anos juntos, ela me trocou como se eu fosse mais um de seus vestidos. Nunca me ligou, eu realmente a amava, depois soube que ela se casou com um dos filhos de um amigo de seu pai. O nome do sujeito é Thomas Chianti, o pai também é político. Um deputado, querendo se candidatar para presidente, peixe grande, conhece muita gente nos círculos mais importantes da sociedade e muitas pessoas devem favores a ele, dizem que até mesmo a Máfia. Eu mexi com um bicho perigoso quando namorei July, e o maldito do tio dela conseguiu me jogar para fora da corporação baseado numa falsa acusação de mal uso de força policial. Claro que, ser amigo da maioria dos juízes da cidade ajuda muito. Aceitei minha baixa desonrosa. Agora fico surpreso por July me ligar "O que foi?" eu pergunto secamente (ou tentando parecer que não me importo), "Preciso de você" ela diz, eu sirvo a mim mesmo de uma boa dose de whisky, apago o cigarro que eu estava segurando. "Ah é?, Agora você precisa de mim não é? Pois bem boneca, vá pedir ajuda pro riquinho do seu marido" bato o telefone. Toca de novo, merda! Essa mulher não desiste? "Olha, eu já não mandei você pedir ajuda pro seu maridinho? Me esquece !" Eu não posso... o Tom... ele..." Depois de alguns anos ouvindo e dando más noticias a gente se acostuma ao tom que as pessoas dão para cada situação. "Ainda assim, isso não é problema meu. Chame a policia.", "Não posso, não... nada de policia... preciso de alguém que seja discreto e de confiança... e você é o único que eu conheço ... e que eu confio". "Peça ajuda então para o pai dele!”. “ Ele também ..." Droga! Um cara da importância do Deputado Chianti morto? E nada de policia? Não se envolva com isso Nick, desliga o telefone, merda! "Eu posso pedir para o papai limpar o seu nome..." Merda! Desliga o telefone Nick! Não, eu preciso ajudá-la... "Venha até meu escritório" Com essa lacônica frase desliguei o telefone... Achei que já tinha me desligado, mas quando a gente gosta tanto de alguém, sempre dá a outra face. Droga Nick! Você é patético..."

PUTA MERDA!

Não dá pra deixar de comentar aqui sobre o trailer vazado de Iron Man 2. Vi agora há pouco no Jovem Nerd e confesso que estou criando expectativas sobre esse filme de novo. Quando vi a primeira foto do Mickey Rourke como Chicote Negro fiquei abatido, até porque não conheço o vilão (shame on me) e todos nós sabemos que o que faz o herói funcionar ou não, é o vilão. Mas revendo Robert Downey Jr como Tony Stark, numa audiência pública, mandando os senadores que presidiam a sessão às favas e vendo a gostosíssima Scarlet Johansson (sweet Jesus) como Viúva Negra... putz, isso renovou minhas esperanças. Também mostrou bastante o modafoque do Samuel L. Jackson como Nick Fury, muito bom. A respeito do vilão, o efeito das armas (os chicotes de energia) ficou maneiríssimo e parece que vai funcionar direitinho. Claro que a surpresa mais legal do trailer é o War Machine lascando o dedo com a mini-gun de ombro, tradicionalíssima.
É um filme a ser esperado.

Taqui o trailer, pelo JNN: http://jovemnerd.ig.com.br/jovem-nerd-news/cinema/veja-agora-trailer-vazado-de-homem-de-ferro-2/

Alecfull!!!

Só pra não deixar o blog morrer (não deixa o blog morreeeeeer... que piada infame) to postando aqui um link pra jogar Street Fighter 2 online, via browser. É isso aí moçada, meia lua pra trás e soco forte.

http://www.kongregate.com/games/GameTap/street-fighter-2-ce

Bom proveito. No mais, até domingo.