Roga! Hoje neste Dia do Amigo (embora seja somente mais um feriado sem sentido, como o dia da Árvore) queria dedicar algumas palavras à essas criaturas que tornam todos os problemas da vida mais suportáveis, principalmente se acompanhados de uma cerveja gelada.
Mário Quintana disse uma vez que: "existem dois tipos de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são nossos chatos prediletos!".
Até mesmo um amigo chato é melhor que nenhum amigo. E amigo é algo que não se acha em qualquer esquina ou kinder ovo.
Portanto, correndo o risco de me tornar emotivo, um abraço aos meus amigos, ausentes e presentes, seja o que Moradin quiser.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Quem conta um conto aumenta um ponto. De experiência.
Pra completar o homecoming da SkC, apresento agora pra vocês um conto de autoria de minha estimada amiga e companheira de blogs, Dayane Serafini Santana (nenhuma relação com Dedé Santana) ou ainda, Dayane Serafini Zatanna, chefia e capataz do blog Life Time Taste (http://lifetimetaste.blogspot.com). Aproveitem sem moderação. Lasca!
"In The Rain.
Chove demais. Os vermes das cidades grandes vão se afogar. Desde a noite passada, o céu parece querer limpar alguma imundície desta superfície. Em vão. É difícil se livrar de sujeiras tão incrustadas em cantos obscuros, como nós. Levanto-me mais uma noite, para apreciar a depravação humana. As ruas dessa cidade sombria são como fossas, que se entopem cada dia mais. Olho pela janela, o vidro embaçado pela umidade excessiva do ar não me impede de ver com clareza as ruas sob meus pés.
Pessoas passam rapidamente, algumas com capas, outras com guarda-chuvas, esperando chegar logo àquilo que chamam de lar, para esquentar seus corpos. Mas será que eles conseguem esquentar suas almas? Não me importa. Eu mesmo não tenho mais uma.
Vejo um casal, um jovem casal, na esquina próxima, discutindo aos gritos. Mesmo não podendo ouvir com a janela fechada, seus lábios sussurram as palavras para meus olhos, que leem cada movimento, que compreendem cada palavra. Eles param. A garota o estapeia e sai correndo, entrando em um pequeno beco logo a frente. Pobre garota; se tivesse uma pouca vontade de continuar respirando, não entraria sozinha, e nem acompanhada, nesses becos. Eles nunca imaginam o que, ou quem de nós, podem encontrar lá. Volto-me para o cômodo vazio com suas lâmpadas apagadas, que ressoa apenas o baque do pêndulo do arcaico relógio sustentado na parede. É hora de ir. Desço. Passo pelo jardim gramado, encharcado e silencioso. O cheiro de rosas vermelhas se intensifica, ficando impregnado no ar úmido como o rastro de um perfume arrasador.
Abro o portão. Saio na rua, andando tranquilamente, sem me preocupar com a chuva que escorre por meus cabelos e embebem minhas roupas; as pessoas me chamariam de louca andando assim na chuva, mas elas estão ocupadas demais para reparar nisso. Não há quase ninguém mais a vista nas calçadas a essa hora. Todos se escondem em suas casas, inconscientemente talvez, mal sabendo que fazem eles a coisa certa. A coisa certa que não garante proteção quando rastros sombrios decidem esgueirar-se adentro dessas casas para assolar e vitimar famílias, sejam elas inocentes ou maculadas pela putrefação destes dias. O ar gélido e pesado deixa minha pele ainda mais esbranquiçada, como se congelasse cada poro. Não me incomoda. Eu já não sinto mais frio. Não sinto mais nada. Apenas o gosto escarlate que mantém este corpo caminhando. Viro no quarteirão e vejo algumas almas perdidas ao longe, no final da avenida.
Pobres crianças que não aprenderam quão perigosas podem se tornar suas diversões. Crianças essas que já se acham homens o suficiente para lançar olhares impertinentes a uma mulher. Incrível como uma roupa esguia da cor mais escura entre todas num corpo feminino exerce tanta hipnose nessas alminhas depravadas. Escuto os murmúrios atrás de mim, então paro e volto-me a eles. Com poucos passos inclino-me sobre seus rostos e os vejo aos meus pés só por um sorriso “simpático” que dei. Não foi difícil receber um sim com um convite para um bom uísque em algum lugar da cidade.
Imagino que eles mal saibam o gosto de uma bebida, e nem vão se lembrar dessa vez. Seus olhares maliciosos denunciam o divertimento correndo em suas veias. Paupérrimas crianças. A noite apenas começa. Não para eles. É minha hora de se divertir. Hoje, mais uma vez, almas realmente se perderão em meio ao vão."
E se preparem, porque vai ter mais!
"In The Rain.
Chove demais. Os vermes das cidades grandes vão se afogar. Desde a noite passada, o céu parece querer limpar alguma imundície desta superfície. Em vão. É difícil se livrar de sujeiras tão incrustadas em cantos obscuros, como nós. Levanto-me mais uma noite, para apreciar a depravação humana. As ruas dessa cidade sombria são como fossas, que se entopem cada dia mais. Olho pela janela, o vidro embaçado pela umidade excessiva do ar não me impede de ver com clareza as ruas sob meus pés.
Pessoas passam rapidamente, algumas com capas, outras com guarda-chuvas, esperando chegar logo àquilo que chamam de lar, para esquentar seus corpos. Mas será que eles conseguem esquentar suas almas? Não me importa. Eu mesmo não tenho mais uma.
Vejo um casal, um jovem casal, na esquina próxima, discutindo aos gritos. Mesmo não podendo ouvir com a janela fechada, seus lábios sussurram as palavras para meus olhos, que leem cada movimento, que compreendem cada palavra. Eles param. A garota o estapeia e sai correndo, entrando em um pequeno beco logo a frente. Pobre garota; se tivesse uma pouca vontade de continuar respirando, não entraria sozinha, e nem acompanhada, nesses becos. Eles nunca imaginam o que, ou quem de nós, podem encontrar lá. Volto-me para o cômodo vazio com suas lâmpadas apagadas, que ressoa apenas o baque do pêndulo do arcaico relógio sustentado na parede. É hora de ir. Desço. Passo pelo jardim gramado, encharcado e silencioso. O cheiro de rosas vermelhas se intensifica, ficando impregnado no ar úmido como o rastro de um perfume arrasador.
Abro o portão. Saio na rua, andando tranquilamente, sem me preocupar com a chuva que escorre por meus cabelos e embebem minhas roupas; as pessoas me chamariam de louca andando assim na chuva, mas elas estão ocupadas demais para reparar nisso. Não há quase ninguém mais a vista nas calçadas a essa hora. Todos se escondem em suas casas, inconscientemente talvez, mal sabendo que fazem eles a coisa certa. A coisa certa que não garante proteção quando rastros sombrios decidem esgueirar-se adentro dessas casas para assolar e vitimar famílias, sejam elas inocentes ou maculadas pela putrefação destes dias. O ar gélido e pesado deixa minha pele ainda mais esbranquiçada, como se congelasse cada poro. Não me incomoda. Eu já não sinto mais frio. Não sinto mais nada. Apenas o gosto escarlate que mantém este corpo caminhando. Viro no quarteirão e vejo algumas almas perdidas ao longe, no final da avenida.
Pobres crianças que não aprenderam quão perigosas podem se tornar suas diversões. Crianças essas que já se acham homens o suficiente para lançar olhares impertinentes a uma mulher. Incrível como uma roupa esguia da cor mais escura entre todas num corpo feminino exerce tanta hipnose nessas alminhas depravadas. Escuto os murmúrios atrás de mim, então paro e volto-me a eles. Com poucos passos inclino-me sobre seus rostos e os vejo aos meus pés só por um sorriso “simpático” que dei. Não foi difícil receber um sim com um convite para um bom uísque em algum lugar da cidade.
Imagino que eles mal saibam o gosto de uma bebida, e nem vão se lembrar dessa vez. Seus olhares maliciosos denunciam o divertimento correndo em suas veias. Paupérrimas crianças. A noite apenas começa. Não para eles. É minha hora de se divertir. Hoje, mais uma vez, almas realmente se perderão em meio ao vão."
E se preparem, porque vai ter mais!
Bilú bilú tetéia.
Hoje resolvi tomar as rédeas do assunto e levar as coisas um pouco mais a sério. Tem um tempão que não adiciono nada no blog e fiz algumas mudanças na HTML, campo no qual sou analfabeto mas gosto de pensar que isso ainda tem jeito.
Uma das maiores é o post com o nosso podcast que ninguém escuta, espero que isso possa mudar, cujo link se encontra aí embaixo no Post anterior, para a alegria de vocês, pois a minha se foi junto com meu orgulho.
Comecei a rever os episódios de Caverna do Dragão, numa daquelas saudosas recordações nostálgicas (pleonasmo?) da minha tenra infância. Muito bom. Essa juventude de agora que só quer saber de Naruto, Yu-Gi-Oh, Inuyasha (embora, na verdade, quem muito gosta desses desenhos citados já tenha passado da casa bidecimal) e esquece, ou ainda, não conhece, crássecos como o próprio Caverna do Dragão (visualização obrigatória pra todo RPGista), Thundercats, Silverhawks, Comandos em Ação, Cavalo de Fogo, Ursinhos Gummy (ou Ursinhos Gumby), Johnny Quest (nenhuma semelhança com a banda quase homônima), Snoopy (ou Peanuts, ou Desenho do Charlie Brown, também dessa vez o desenho guarda nenhuma semelhança com a banda quase "xará" de um dos filhos do Schultz), Punky (tanto o seriado quanto o desenho) entre outros. Tantas recordações... Quem perdeu os 80/90, pelo menos para a programação televisiva infantil, me dá pena.
Ou não.
Uma das maiores é o post com o nosso podcast que ninguém escuta, espero que isso possa mudar, cujo link se encontra aí embaixo no Post anterior, para a alegria de vocês, pois a minha se foi junto com meu orgulho.
Comecei a rever os episódios de Caverna do Dragão, numa daquelas saudosas recordações nostálgicas (pleonasmo?) da minha tenra infância. Muito bom. Essa juventude de agora que só quer saber de Naruto, Yu-Gi-Oh, Inuyasha (embora, na verdade, quem muito gosta desses desenhos citados já tenha passado da casa bidecimal) e esquece, ou ainda, não conhece, crássecos como o próprio Caverna do Dragão (visualização obrigatória pra todo RPGista), Thundercats, Silverhawks, Comandos em Ação, Cavalo de Fogo, Ursinhos Gummy (ou Ursinhos Gumby), Johnny Quest (nenhuma semelhança com a banda quase homônima), Snoopy (ou Peanuts, ou Desenho do Charlie Brown, também dessa vez o desenho guarda nenhuma semelhança com a banda quase "xará" de um dos filhos do Schultz), Punky (tanto o seriado quanto o desenho) entre outros. Tantas recordações... Quem perdeu os 80/90, pelo menos para a programação televisiva infantil, me dá pena.
Ou não.
Sushicast, episódio 07: Vivemos Assim.
Edu, Day, Alex, Hyg... piiiii, Dragãozinho e Sorridente (que na verdade é o Tonon), batem um papo de boteco e conversam sobre suas façanhas alcoólicas e a vergonha decorrente. Desce o choro diplomata.
terça-feira, 21 de abril de 2009
"Desgraça pouca nos olhos dos outros é bobagem" ou "Como fui idiota e me ferrei".
Vou contar algo engraçado e meio humilhante que me ocorreu. Esse final de semana fui fazer a prova do TRT, pra ver se saio dessa maldita merda em que me encontro. Bem. A prova foi no domingo e eu estava hospedado em Guarapari (Perto das praias da Bacutia, Peracanga e Guaibura, não sei se isso ajuda alguém aqui a se orientar.) na morada de um tio meu. Como não havia absolutamente nada pra fazer e eu não tinha como ir beber na praia porque é tudo muito caro e eu não posso beber, por enquanto, fui andar.
O local onde fica o apartamento do meu tio, e as praias suso-referidas, localiza-se cerca de 5 quilômetros da outra parte de Guarapari, onde tem alguma porcaria para se fazer. Ligando essas duas localidas há uma estrada infinitamente comprida, com um ciclovia, situada embaixo de um sol escaldante. Burro como sou, tive a idéia infeliz de andar do ponto A (determinado no santuário da residência do marido da irmã de meu pai) ao ponto B (este, por sua vez, é a já citada outra parte de Guarapari). Lembrando sempre, 5 quilômetros. Bom, estava com dois reais no bolso, para emergências, e fui, feliz a fagueiro, a andar sob o sol de 11 horas até o final da estrada. Sabe aquelas ondinhas de calor que saem do asfalto quando tá muito quente? Bom, haviam tsunamis fervorosos tostando o piche e a minha pele, enquanto eu andava e ouvia uma musiquinha, uma Elis Regina ou um Chico Buarque nos meus fones de ouvido, cantarolando uma melodia ou uma bossa. Quando me dei conta, estava muito cansado e tinha andado 1/3 do caminho. Respirei fundo e segui meu martírio até o final, com a tenacidade de um idiota. A visão pacífica do horizonte marinho, na orla capixaba, me revigorava, mas eu acabei achando aquilo tudo um porre. Continuei na minha empreitada até que avistei o final da estrada e um armazém onde podia comprar um pouco de água e refrescar o radiador. Comprei duas garrafinhas de água Ingá, quando percebi que tinha gastado o dinheiro da passagem e teria que voltar a pé.
Ao me deparar com a iminente jornada de volta, respirei fundo, tomei um gole d'água, rezei a Farlanng que me protegesse na estrada e comecei o regresso. Ouvia abutres gritando e rodopiando no céu acima de minha cabeça, sentia o gosto do sal marinho na boca e estava ficando com fome. Começei a esmorecer, quando ouvi os primeiros acordes da "Cavalgada das Valquírias", de Wagner (Obrigado OST de Watchmen!), ribombando em minhas orelhas. Os metais, os cellos, os violinos e tambores me deram força renovada para chegar ao final da jornada e, assim como Bilbo Bolseiro, fui Lá e De Volta Outra Vez!
Detalhe curioso é que não passei protetor solar e estava usando uma camisa regata e sandálias havaianas, as legítimas! Resultado, uma bolha ao lado do dedão que me doeu muito quando molhada na água salgada do mar, e um bronzeado estilo caminhoneiro, delineado pela marca da camisa, além da contumaz sensibilidade epitelial que estou sentindo neste momento.
Finalizando, aqui está uma dica que eu não segui, mas pode evitar que minha história se repita a algum de vocês: Sempre levem uma toalha.
O local onde fica o apartamento do meu tio, e as praias suso-referidas, localiza-se cerca de 5 quilômetros da outra parte de Guarapari, onde tem alguma porcaria para se fazer. Ligando essas duas localidas há uma estrada infinitamente comprida, com um ciclovia, situada embaixo de um sol escaldante. Burro como sou, tive a idéia infeliz de andar do ponto A (determinado no santuário da residência do marido da irmã de meu pai) ao ponto B (este, por sua vez, é a já citada outra parte de Guarapari). Lembrando sempre, 5 quilômetros. Bom, estava com dois reais no bolso, para emergências, e fui, feliz a fagueiro, a andar sob o sol de 11 horas até o final da estrada. Sabe aquelas ondinhas de calor que saem do asfalto quando tá muito quente? Bom, haviam tsunamis fervorosos tostando o piche e a minha pele, enquanto eu andava e ouvia uma musiquinha, uma Elis Regina ou um Chico Buarque nos meus fones de ouvido, cantarolando uma melodia ou uma bossa. Quando me dei conta, estava muito cansado e tinha andado 1/3 do caminho. Respirei fundo e segui meu martírio até o final, com a tenacidade de um idiota. A visão pacífica do horizonte marinho, na orla capixaba, me revigorava, mas eu acabei achando aquilo tudo um porre. Continuei na minha empreitada até que avistei o final da estrada e um armazém onde podia comprar um pouco de água e refrescar o radiador. Comprei duas garrafinhas de água Ingá, quando percebi que tinha gastado o dinheiro da passagem e teria que voltar a pé.
Ao me deparar com a iminente jornada de volta, respirei fundo, tomei um gole d'água, rezei a Farlanng que me protegesse na estrada e comecei o regresso. Ouvia abutres gritando e rodopiando no céu acima de minha cabeça, sentia o gosto do sal marinho na boca e estava ficando com fome. Começei a esmorecer, quando ouvi os primeiros acordes da "Cavalgada das Valquírias", de Wagner (Obrigado OST de Watchmen!), ribombando em minhas orelhas. Os metais, os cellos, os violinos e tambores me deram força renovada para chegar ao final da jornada e, assim como Bilbo Bolseiro, fui Lá e De Volta Outra Vez!
Detalhe curioso é que não passei protetor solar e estava usando uma camisa regata e sandálias havaianas, as legítimas! Resultado, uma bolha ao lado do dedão que me doeu muito quando molhada na água salgada do mar, e um bronzeado estilo caminhoneiro, delineado pela marca da camisa, além da contumaz sensibilidade epitelial que estou sentindo neste momento.
Finalizando, aqui está uma dica que eu não segui, mas pode evitar que minha história se repita a algum de vocês: Sempre levem uma toalha.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Back in black.
Voltei de minha estada de uma semana em Santa Tereza. Retornar de um lugar tão bucólico, prazeiroso e revigorante pra Colatina é como sair do Paraíso, rodeado por modelos perfeitas de Scarlet Johansson's... Selma Blair's... Liv Tyler's... e entrar num mundo onde todo mundo parece o Lúcio Mauro com roupa de dominatrix... Ugh...
Bom, hoje tá meio fraco, acabei de chegar de viagem e não tenho muito pra escrever, deixo pra vocês, então, a exemplo de minha queridíssima Dayane Serafini, a letra de uma música que me é muito cara, de Raulzito. Lasca!
"Deus, eu passo os sete dias úteis
Traçando nove dias fúteis
Fazendo planos de papel
Em quartos cinzas de aluguel
E vou dormir
Entre as paredes do hotel do sossego
Meu amor
Bom, hoje tá meio fraco, acabei de chegar de viagem e não tenho muito pra escrever, deixo pra vocês, então, a exemplo de minha queridíssima Dayane Serafini, a letra de uma música que me é muito cara, de Raulzito. Lasca!
"Deus, eu passo os sete dias úteis
Traçando nove dias fúteis
Fazendo planos de papel
Em quartos cinzas de aluguel
E vou dormir
Entre as paredes do hotel do sossego
Meu amor
Sim no contracanto do meu leito
Guardo um punhal cravado ao peito
Tingindo a cama e o lençol
Por uma fresta me invade o sol
E eu vou deitar
Entre as palmeiras desenhadas nos jornais
Meu amor
Ah, mas que você espera de mim?
Que o consumado eu vá repetir, não
Não, o que me importa nesse instante
É esse não importar constante
É esse sorriso que eu guardei
Nessa gaveta a qual fechei
Pra mim dormir
Com a cabeça no lugar que eu deixei
Meu amor..."
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Comentários.
Vou postar aqui um "reply" dum post no blog do pessoal da Onegai Nerd (www.onegainerd.blogspot.com), relacionado a Nerds e etc. Não abordei a diferença entre Nerd e CdF, mas queria saber o que as pessoas acham dessa coisa toda. Leiam lá e leiam cá, e comentem.
"Honestamente, eu não concordo e não admito o argumento de que para ser Nerd não é necessário ser inteligente. É extremamente ofensivo e mentiroso, oras. A essência do Nerd é a busca de conhecimento, se aprofundar nos assuntos que gosta, sejam jogos, RPG, hardware, software, quadrinhos e o que mais for de seu gosto. É INDISPENSÀVEL ser inteligente, ter raciocínio rápido e imaginação para ser Nerd, pombas.
Do que adianta você gostar de World of Warcraft, de Dungeons and Dragons, de Lineage (eca), de Star Wars ou o que seja, se você fica adstrito àquele universo pequeno? É algo característicamente Nerd, procurar mais informações sobre o que gosta, pesquisar... putz, praticamente tudo que nós Nerds (e me refiro àqueles VERDADEIRAMENTE Nerds) gostamos tem ligações com áreas de ciência, mitologia, filosofia, sociologia... A pessoa, ou "Nerd", que admite a própria burrice, age contra aquilo que defende (ou que acredita defender), se imiscuindo apenas no papel patético de uma pessoa que gosta (ou finge que gosta) de coisas que a maioria não gosta e acha isso o máximo.
Ser Nerd não é uma onda, não é algo passageiro, não é uma moda qualquer (embora, hoje, tenha virado modinha), é um estilo de vida, uma maneira de encarar as coisas. Ser Nerd é, efetivamente, adquirir conhecimento, repassar conhecimento e estruturar o próprio pensamento. Não existe lugar no mundo para Nerds burros. Desinformados, sim, porque ninguém sabe de todas as coisas (eu mesmo, Nerd que sou, tenho muito pouco conhecimento de informática), mas só momentâneamente. Burros? Nunca."
Sei que poucos ou ninguém acessam o blog, mas já aviso que até a semana que vem não vou postar nada e, após esse período, estarei diminuindo muito a quantidade de tempo de minhas atividades "internéticas".
So long...
"Honestamente, eu não concordo e não admito o argumento de que para ser Nerd não é necessário ser inteligente. É extremamente ofensivo e mentiroso, oras. A essência do Nerd é a busca de conhecimento, se aprofundar nos assuntos que gosta, sejam jogos, RPG, hardware, software, quadrinhos e o que mais for de seu gosto. É INDISPENSÀVEL ser inteligente, ter raciocínio rápido e imaginação para ser Nerd, pombas.
Do que adianta você gostar de World of Warcraft, de Dungeons and Dragons, de Lineage (eca), de Star Wars ou o que seja, se você fica adstrito àquele universo pequeno? É algo característicamente Nerd, procurar mais informações sobre o que gosta, pesquisar... putz, praticamente tudo que nós Nerds (e me refiro àqueles VERDADEIRAMENTE Nerds) gostamos tem ligações com áreas de ciência, mitologia, filosofia, sociologia... A pessoa, ou "Nerd", que admite a própria burrice, age contra aquilo que defende (ou que acredita defender), se imiscuindo apenas no papel patético de uma pessoa que gosta (ou finge que gosta) de coisas que a maioria não gosta e acha isso o máximo.
Ser Nerd não é uma onda, não é algo passageiro, não é uma moda qualquer (embora, hoje, tenha virado modinha), é um estilo de vida, uma maneira de encarar as coisas. Ser Nerd é, efetivamente, adquirir conhecimento, repassar conhecimento e estruturar o próprio pensamento. Não existe lugar no mundo para Nerds burros. Desinformados, sim, porque ninguém sabe de todas as coisas (eu mesmo, Nerd que sou, tenho muito pouco conhecimento de informática), mas só momentâneamente. Burros? Nunca."
Sei que poucos ou ninguém acessam o blog, mas já aviso que até a semana que vem não vou postar nada e, após esse período, estarei diminuindo muito a quantidade de tempo de minhas atividades "internéticas".
So long...
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